Mais um dia como outro qualquer

            Uma mulher adulta, não muito alta, que trabalha como faxineira na casa de três pessoas. É uma mulher batalhadora, sai de casa todo dia às sete horas para chegar às oito. É muito querida pelos patrões. Tira folga nos fins de semana e trabalha muito para dar educação aos seus filhos, ela tem quatro, todos estão em boas escolas que se dedicam muito ao que fazem.

Essa mulher vai à casa onde trabalha de ônibus, espera, espera, … “Ai! Por que tanta demora! Greve, não teve, acidente não tem, cara ” Começam a chegar mais pessoas. “ Tava tanta pouca gente, menos que o normal. ” Ela costuma ser mais paciente em casa, no ponto de ônibus se estressa, assim como todos. “ Ah! Finalmente esse ônibus chega. “ Uma montanha de pessoas entram no ônibus, nesse empurra-empurra a mulher tenta pensar em outras coisas. “ 8:30, todos ainda devem estar dormindo, não vão perceber que eu atrasei, vou chegar, fazer o café da manhã para eles, a criança vai acordar tarde e vou tentar fazer o café dele não estragar. ” Cuidadora como sempre. “ Chegou! “ Sobe o elevador. “ A chave… chave… achei! Agora vou preparar o café, todos a dormir, até o cachorro não me viu. 9:30, tudo certo, mesa posta, agora fazer as coisa. Café pronto, os pais já chegaram, vou por as roupas pra lavar. Que cheiro é esse? Ah, droga, o pão queimou.”.

-Senhora, desculpa, o pão queimou.

-Tudo bem!!

“ Me mandaram uma mensagem, que maravilha!! Minha filha passou na prova, que orgulho!!!” sempre batalha tanto pelos filhos, nada mais justo do que irem bem na escola. “ Acordou a criança, finalmente, 11:00, como dorme, meu Deus.

-Bom dia.

-Bom dia.